23/07/2007

Design estratégico


Visão de como poderia ficar a área em frente à sede da Concepa com uma Instalação Vegetal. Autora: Designer estratégica Carla Volkart.

14/07/2007

Nova York vai plantar 1 milhão de árvores até 2017

Um milhão de novas árvores vão fazer parte da paisagem urbana de Nova York, nos Estados Unidos, até o ano de 2017. O objetivo é reduzir a poluição do ar, deixar a temperatura mais amena e ajudar a aperfeiçoar o compromisso da cidade com a sustentabilidade.

O "Programa da Árvore" é uma das 127 propostas para o meio ambiente que o prefeito Michael Bloomberg anunciou neste domingo durante a cerimônia de comemoração do Dia Mundial da Terra em Nova York, realizada no Museu de História da Natural.

A administração de Bloomberg está trabalhando há mais de um ano com um conjunto de idéias. Entre elas está o controverso plano de cobrar uma taxa extra dos motoristas que quiserem transitar em certas áreas da ilha de Manhattan. O objetivo de diminuir os congestionamentos e a poluição.

Bloomberg, que governa a cidade até o final de 2009, tem como meta reduzir as emissões de carbono de Nova York em 30% nas duas próximas décadas. Ele disse que nesse período a cidade deve ganhar mais um milhão de habitantes - subindo para 8,2 milhões de pessoas - e que por isso há necessidade de planejar questões ligadas à infraestrutura e ao meio ambiente.

Nos próximos dez anos, a prefeitura vai plantar 23 mil árvores por ano nas ruas da cidade. Segundo os administradores, assim será cumprida a meta de "ter uma árvore em cada lugar onde é possível plantar uma árvore". Hoje, Nova York tem 5,2 milhões de árvores.

AP

SUGESTÃO PARA LEITURA

Ótimo artigo sobre como estamos desperdiçando as múltiplas possibilidades de aproveitamento de nossas espécies nativas:

http://arruda.rits.org.br/oeco/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=6&pageCode=77&textCode=21627&date=currentDate&contentType=html

INSTALAÇÕES VEGETAIS

O termo foi criado pela Eng. Florestal e Gestora Ambiental Monika Naumann, ao fazer uma analogia entre as obras de arte contemporânea denominadas “instalações” e conjuntos de espécies vegetais agrupadas segundo critérios paisagísticos, estéticos e artísticos.

Em suas instalações, Monika Naumann prioriza espécies nativas que raramente são utilizadas em arborização urbana, por serem pouco conhecidas e por ser difícil obter sementes ou mudas.

Para conseguir coletar sementes de algumas dessas raras “Monalisas vegetais”, é necessário que pessoas com a disposição de um “Indiana Jones” se disponham a colhê-las em locais remotos e de difícil acesso. Além disso, os locais de coleta devem variar, para que haja a necessária variabilidade genética. Por essa razão, o processo torna-se caro e apenas uma pequena variedade de espécies acaba sendo utilizada. Exemplos de dificuldades:

1) “Árvores-mãe” ideais muitas vezes são encontradas apenas em barrancas de rios ou em outros locais íngremes e de difícil acesso, já que as florestas que existiam em locais planos e próximas a grandes centros urbanos normalmente já foram transformadas em culturas agrícolas;
2) A época adequada para a coleta de sementes varia de espécie para espécie. Em determinados anos, as condições ambientais desfavoráveis fazem com que algumas espécies nem cheguem a produzir sementes;
3) Há muitos casos em que poucas sementes de um lote germinam;
4) É necessário tratar as mudas durante 2 anos ou mais, até que estejam suficientemente grandes e fortes para serem plantadas em local público;
5) Após a escolha do local definitivo para o plantio, o que é feito somente após muitas observações em diferentes dias e horários, as mudas ainda necessitarão ser protegidas das roçadeiras que fazem o corte da grama, de formigas e mesmo de depredações. Os tutores precisarão ser trocados após algum tempo, para evitar que tombem e quebrem a muda.

É por isso que a execução e posterior manutenção destas instalações vegetais é uma atividade artesanal, com custos diferenciados e equivalentes a uma "obra prima". As mudas são muito caras e muitas vezes precisam ser trazidas de outros estados.

O resultado prático das "instalações vegetais" é:

1) Propiciar a preservação de espécies nativas raras, uma vez que, quando adultas, produzirão sementes que poderão ser utilizadas para arborização em escala mais ampla;
2) Assegurar a variabilidade genética pelo fomento da reprodução dos exemplares ainda existentes;
3) Proporcionar alimentação à fauna;
4) Apoiar programas de educação ambiental, já que estando em áreas urbanas públicas, serão vistas por um amplo e variado público. Os locais também poderão receber sinalização especial contendo informações sobre as espécies utilizadas e sobre a fauna que costuma ser atraída por cada espécie;
5) Embelezar e destacar os locais onde foram colocadas, transformando-os em “cartões postais”.

A importância deste novo movimento artístico-ambiental está em que ele se contrapõe à tendência da

- utilização de espécies exóticas em projetos paisagísticos de locais privados, e
- utilização de meia dúzia de espécies arbóreas nativas em projetos paisagísticos de locais públicos, quando só no RS existem mais de 500 espécies nativas diferentes.

Assim, nosso objetivo é o de servir de contraponto à “indústria do verde”, que disponibiliza prioritariamente espécies não-nativas através de viveiros e lojas especializadas em jardinagem. O problema disto é que, como as áreas naturais estão diminuindo, a extinção das espécies vegetais nativas é questão de tempo. Muitos dos animais que se alimentam destas espécies, portanto, também desaparecerão. E os desequilíbrios daí resultantes afetam negativamente nossa saúde e nossa economia – por exemplo, pela necessidade do uso de “defensivos agrícolas” para combater espécies que se tornaram “pragas”. Assim, a utilização das espécies nativas que já se tornaram raras é vital para que não se percam. Aliás, o ambiente urbano também já se tornou refúgio para muitas aves que tradicionalmente habitavam florestas. E uma vez que estas espécies arbóreas mais raras cresçam, suas sementes poderão ser utilizadas em programas de arborização e recuperação ambiental.

Em suma, a intenção das instalações vegetais é a de reproduzir a obra-prima que é a nossa vegetação tropical, subvertendo a insustentável ordem vigente de uniformização e padronização das paisagens.

Muitas vezes o cidadão e o empresário perguntam: “mas o quê posso fazer contra a deterioração ambiental?” Bem, apoiar este projeto é uma das coisas a fazer.

09/07/2007

Diversão

Mas nem tragédias anunciadas escapam da gozação!

http://youtube.com/watch?v=hOP1e4oi_tU&mode=related&search=

Então, vamos diminuir nosso consumo de carne?

07/07/2007

Localização do ESSA POA É BOA



Canteiro entre a Av. Castelo Branco e a Av. Voluntários da Pátria, que receberá instalações arbóreas e artísticas

A SUA OPINIÃO CONTA!

Participe e transmita ao ESSA POA É BOA as suas idéias sobre a revitalização do 4° Distrito: o quê fazer, como fazer, aonde obter os recursos necessários. Envie seu comentário aqui ou inclua-o nas postagens anteriores!

05/07/2007

Live Earth

http://liveearth.br.msn.com/event/articles/shows_geral.aspx

O Live Earth marca o início de uma campanha liderada pela Aliança de Proteção do Clima (Alliance for Climate Protection) e outras organizações internacionais não-governamentais para estimular indivíduos, corporações e governos a ajudar a solucionar o problema do aquecimento global. O ex-presidente dos Estados Unidos Al Gore é presidente da Aliança e parceiro do evento.

A nave espacial Terra está ameaçada de desintegração pelo comportamento inconseqüente de sua tripulação humana. Desde seu início, a concepção do ESSA POA É BOA incluiu a abordagem da temática ambiental. A idéia é contribuir com a preservação do equilíbrio climático e da biodiversidade de uma forma artística, combinando cores e formas de diferentes espécies de árvores nativas, algumas inclusive raras e ameaçadas de extinção. Queremos que pessoas, empresas e órgãos públicos portoalegrenses se engajem nesta luta. Afinal, nossa sobrevivência social e econômica só será possível em condições ambientais equilibradas!

Avenida Farrapos


Via de trânsito intenso, deteriorada devido ao excesso de poluição e de ruídos. As edificações não possuem amplos recuos, como preconiza a boa técnica urbanística para estes casos. O plantio de Jerivás representou o primeiro passo para a revitalização da região. As árvores proporcionam sombra e amenizam a temperatura, além de filtrarem a poeira do ar e absorverem uma parte dos ruídos. No tórrido verão portoalegrense, é melhor ficar parado com o carro à sombra de uma árvore, do que torrar dentro do carro, enquanto o trânsito está parado, não é mesmo?
Lori Schöpfer.

03/07/2007

Baguaçu

Processo de criação de um baguaçu (este tem 2 aninhos), uma das milhões de obras-primas criadas por Gaia

Baguaçu, outra espécie arbórea característica de várzeas da Mata Atlântica

02/07/2007

Arborização em área de várzea


Corticeira-do-banhado, bela espécie arbórea que o ESSA POA É BOA quer reintroduzir no 4° Distrito

Em meados do século XX, a região era o “distrito industrial” de Porto Alegre. A instalação de fábricas ocorreu sem levar em consideração critérios paisagísticos e ambientais, e hoje o 4° Distrito reflete este padrão de urbanização. Uma das carências diz respeito à arborização urbana, e o ESSA POA É BOA resolveu sanar esta carência. Como a área é uma várzea, nosso projeto prioriza o plantio de espécies nativas deste tipo de ambiente. Queremos que as espécies originais desta região ocupem um lugar de destaque na rearborização, de modo que possam desempenhar seu papel na manutenção da biodiversidade, da temperatura e da filtragem do ar, bem como da absorção de água da chuva.

Monika Naumann.